Terceira idade! Será que essa idade realmente existe? Eu tenho minhas dúvidas, mas vou fingir que acredito. Se essa tão proclamada terceira idade existir realmente, deve existir com uma grande vantagem sobre as outras idades que já passaram. Se fizermos uma comparação visual, no claro entendimento, a terceira idade representa o clímax da vida. É o apogeu, o marco de chegada de um caminho percorrido. Se formos comparar a terceira idade com a escola, vamos encontrar uma grande diferença de conhecimento. Quando conhecemos o primeiro momento da escola, aquele marco inicial para a aprendizagem, seria o mesmo sentimento que experimentamos quando conhecemos a primeira namorada. É um conhecimento novo e não deixa de ser lindo. Essa é a primeira fase da idade. A segunda fase, seria aquela representada pelo segundo estágio escolar, semelhante ao primeiro passo, mas às emoções são outras, o conhecimento é outro. Em comparação ao sentimento do coração, a experiência do namoro avança até a nova vida, a vida do casamento, a vida da formação. Uma nova família, uma nova fase se apresenta. Os anos transcorrem levados pelo tempo, e uma nova fase inicia, é o terceiro estágio do conhecimento humano, e com esse conhecimento, a terceira idade se apresenta e passa a fazer parte da nossa nova vida. Descobrimos que erramos muito, mas acertamos outros tantos também. Novos conhecimentos se vislumbram, a nossa visão não é apenas do coração, mas passa a ser a visão da alma também. Descobrimos que o amor é mais verdadeiro, sem máculas, mais claro e mais sublime. A terceira idade se nos apresenta mais romântica. É quando percebemos que a ternura tem a cor do céu, o amor tem o sabor de amor, o cavalheirismo tem o gesto das flores, quando beijadas pelo orvalho da madrugada. As estrelas são mais brilhantes e cintilam na nossa alma. Descobrimos também, que o arco-íris tem mais cores, os lírios dos campos são mais que flores, por que passamos a ter o conhecimento, que são depositários do amor, visto e sentido pelo coração, ternamente afagado por nossa alma, essa alma da decantada e tão esperada terceira idade.
Na terceira idade descobrimos que namorar não é apenas abraçar e beijar, mas amar o outro com o olhar e saborea-lo com o gosto do amor. Quem sabe a terceira idade não seja a continuidade do vislumbre infantil, ou quando a gente descobre no outro, aquele amor lindo e varonil…
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Beijos
Rainha Tania
quarta-feira, 29 de julho de 2009
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
A arte de envelhecer
Conta um jovem universitário que no seu primeiro dia de aula o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que ainda não conheciam.
Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente o ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser.
Ela lhe falou sorrindo: Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?
O moço riu e respondeu com entusiasmo: claro que pode!
Ela lhe deu um abraço muito forte.
Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntou-lhe o rapaz.
Rindo, ela respondeu: estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos e, logo me aposentar e viajar.
Eu falo sério, disse seu jovem colega. Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade.
Rose respondeu gentil: sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter.
Depois da aula ambos caminharam juntos por longo tempo e se tornaram bons amigos.
Todos os dias durante os três meses seguintes saíam juntos da classe e conversavam sem parar.
O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência.
Durante o curso, Rose se fez muito popular na universidade. Fazia amizades onde quer que fosse.
Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes.
Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia ela deu a todos uma lição inesquecível.
Logo que a apresentaram ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos.
Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente:
Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me, simplesmente, dizer-lhes o que sei.
Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou:
Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar.
Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar.
Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias.
Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer.
Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem!
Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos.
Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer encontrando sempre a oportunidade na mudança.
Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos mas do que não fizemos.
E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso.
Terminou seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas.
Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranquilamente enquanto dormia.
Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser.
Pense nisso!
O importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos os momentos que os anos nos oferecem.
Afinal, envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional.
Pense nisso!
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Amar como Jesus Amou
Amar como Jesus Amou
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel em sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz.
Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz.
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos, não saíam do papel
Toquei em seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim:
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz.
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Pequenas Felicidades
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que as coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim.
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EU SOU Eri Paiva
Este linda poesia é da minha grande amiga Eri ( esta é uma mestra na poesia)
EU SOU
Eri Paiva
EU SOU uma menina-criança,
EU SOU o jogo do contente,
EU SOU a alegria acontecendo
Na vida de muita gente!
EU SOU a pupila de Deus,
EU SOU seu desenho, seu traço,
EU SOU sua centelha de luz
Para iluminar todo espaço!
EU SOU bênção de cura,
EU SOU fogo que flameja,
Que queima o mal e o consome.
EU SOU de Deus a pureza!
EU SOU o amor multiplicado,
EU SOU desse amor o perfume
Que atrai, que inebria.
EU SOU a essência que une!
EU SOU o perdão que esquece
Ressentimento ou mágoa.
EU SOU para o meu ofensor,
Libertação, gota d’água!
EU SOU A PRESENÇA EU SOU
No universo de Deus, a sorrir!
EU SOU, EU SOU, EU SOU
A menina-criança Eri!...
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domingo, 5 de julho de 2009
Desembaraçando os fios
Desembaraçando os fios
Havia uma tecelagem onde se fabricavam tecidos muito finos.
Quando em dado momento os fios se embaraçavam, o operador devia tocar uma campainha, para ser atendido por um funcionário especializado, que punha as coisas em ordem novamente. Certa ocasião, entretanto, depois de um rapazinho ter pedido o auxílio do funcionário especializado e recebido assistência, um operário antigo na fábrica achou que ele próprio já sabia o suficiente, e podia passar sem o auxílio especializado.
Então, quando novamente os fios se embaraçaram, ele mesmo tentou arrumar. Seus fios, porém, ficaram terrivelmente emaranhados e o estrago foi muito grande. Quando, enfim, ele chamou o especialista, disse-lhe: “Mas eu fiz o meu melhor!”. O especialista replicou: “O seu melhor é chamar por mim.”
Quantas vezes nós tentamos solucionar os problemas da vida por nós mesmos. Nós achamos que “nós sabemos”. Quanto mais rapidamente eles seriam resolvidos se os levássemos ao Divino Especialista. ‘Fazer o nosso melhor’ é chamar pelo Mestre.
Essa é a mensagem que Deus tem para você. Se você se encontra num beco sem saída, e não sabe o que fazer para resolver seu problema, você não acha que a ocasião é certa para buscar ajuda de um Deus que tudo pode?
Ele não que vê-lo debatendo-se em tensão, angústia, preocupação e desespero. Ele quer vê-lo calmo, tranqüilo, desfrutando da vida que Ele lhe deu, descansando n’Ele, confiante de que Ele pode resolver seu problema, pois para Ele não há impossibilidades. Disse também que a impossibilidade do homem é a oportunidade de Deus. Então por que lutar sozinho?
Experimente buscar a Deus e tenha a certeza. Ele virá em seu socorro:
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia n’Ele e Ele tudo fará” (Bíblia, livro de Salmos, capítulo 37, verso 4)
Permita que Deus faça por você o que você mesmo não pode fazer, porque Ele nunca desampara os que n’Ele confiam. Isso é o melhor que você pode fazer.
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